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O Espírito Santo

  • Foto del escritor: Casa Fundacional de los Talleres de Oración y Vida
    Casa Fundacional de los Talleres de Oración y Vida
  • 7 jun 2019
  • 2 Min. de lectura



O Espírito Santo é um enorme mistério. A Liturgia de Pentecostes nos assegura que sua voz ressoa até os confins da terra, e Jesus nos diz que, chegada a hora, o Espírito nos recordará e nos fará compreender sua doutrina na intimidade mais profunda. Contudo o Espírito é misteriosamente silencioso porque é eterno. E, talvez, alguns de nós poderíamos repetir o que disseram alguns cristãos de Éfeso: "Nem sequer temos ouvido falar do Espírito Santo". 


O Espírito Santificador trabalha discretamente e sem descanso no silêncio de nossos corações. Como está em todas as partes, talvez por isso não  percebamos sua presença. Dele emanam todas as santas luzes de nossa alma, e no mais profundo do nosso ser sobrenatural é onde lança as raízes. Tomou posse de nós no batismo sem proferir uma palavra e desde então não disse nada. Sempre opera no silêncio do coração. 


Frequentemente nos parece que só o excepcional é realmente o importante. O Espírito Santo é que recria o universo cósmico e o mundo das almas. E nós, cegos, não nos damos conta. As lágrimas que caem sobre o rosto de uma criança e a terra que gira sobre seu eixo, estão reguladas pela mesma lei, a lei da gravidade. Algo assim é o Espírito Santo: força de gravidade, invisível, silenciosa que move e remove, leva e dinamiza misteriosamente tudo quanto é vida. 


Teu Espírito, meu Deus, está na origem de todos os movimentos sobrenaturais. Ele foi preparando tudo na profundidade de nosso ser, antes que nós tivéssemos consciência disso.

Na realidade é o Espírito Santo que regula a marcha do mundo e a história das almas. 


Quando Júlio César conquistava as Gálias, o Espírito estava preparando o caminho da Evangelização. Quando Augusto ordenava o censo do Império, era para que Jesus nascesse em Belém. Tudo estava dirigido pelo Espírito. O Espírito conduz a marcha do mundo. Não se vê o Espírito, mas também não se vê o chefe nas batalhas. Sente-se-o em toda parte, ainda que não seja visto em parte alguma. Se tivéssemos mais espírito de fé, veríamos a ação do Espírito em muitos capítulos da história profana.


O mesmo Espírito que governa a Igreja e o mundo, inspira a um monge fazer uma mortificação. Podemos muito bem dizer que, por meio de nossa mãe, o Espírito nos cuida desde nosso berço; e que o mesmo Espírito, por meio dos Apóstolos, evangelizou os distantes continentes, provocou reconciliações e tantas virtudes nas almas. Nada escapa a ação do Espírito. Ele é quem organiza toda a minha existência e desde a profundidade trinitária me vem este movimento de energia, compaixão e piedade.  Assim como por uma só gravidade todas as pedras caem no chão, uma só pulsação do Espírito dá ritmo e movimento a Igreja universal.


Ó Espírito Divino, consolação de minha alma, descanso de meus cansaços, brisa no calor. Cura minhas feridas, enche-me com teus dons, faz de mim uma nova criatura segundo a imagem de Cristo Jesus. 


VEM, Ó ESPÍRITO SANTO! 


Ignácio Larrañaga

Junho 2006, Carta Circular n° 21

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