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Meditar ou contemplar, qual é a diferença?

  • Foto del escritor: Casa Fundacional de los Talleres de Oración y Vida
    Casa Fundacional de los Talleres de Oración y Vida
  • 8 ago 2019
  • 1 Min. de lectura


O meditador é expressivo e eloquente. Em seu interior agita-se uma atividade de colméia, num perpétuo ir e vir, saltando sem cessar das premissas as conclusões, das induções às deduções. A cabeça do meditador está povoada de conceitos que incansavelmente analisa e decifra, distingue e divisa, explica e aplica.


O contemplativo, ao contrário, está submerso no silêncio. Em seu interior não há diálogo, mas sim uma corrente cálida e palpitante, ainda que latente, de comunicação. É o silêncio povoado de assombro e presença que sentia o salmista quando dizia: “Senhor, nosso Deus, que admirável é teu nome em toda terra”. (Sal. 8)


Não afirma nada. Nada explica. Não entende nem pretende entender. Chegou ao porto, soltou os remos e entrou no descanso sabático. Está na possessão preenchida em que os desejos e as palavras calaram para sempre. Agora a união se consuma de ser para ser, de dentro para dentro, de mistério para mistério.

Ao contemplativo basta-lhe estar “aos pés” do Outro sem saber e sem querer saber nada, só olhar e saber que é olhado, como um sereno entardecer em que se preenchem completamente as expectativas, onde tudo parece uma eternidade quieta e plena. Poderíamos dizer que o contemplativo está mudo, inebriado, identificado, envolto e compenetrado pela Presença, como diz Frei João da Cruz:


“Fiquei e me esqueci

o rosto reclinei sobre o Amado,

cessou tudo, e me deixei,

deixando meu cuidado

entre as açucenas esquecido”.


Do livro “Mostra-me teu Rosto” de Frei Ignácio Larrañaga

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